domingo, 26 de julho de 2015

A Construção De Uma Torre

A Construção De Uma Torre

Lucas 14:25-33

A contextualização da parábola é importante para que a Palavra venha como espada e reorganize nosso interior de modo mais eficaz. Eram multidões seguindo a Jesus, O aclamando, clamando, dando presentes, o mover crescia e o interesse do mestre era qualificar a massa, mostrar a cada um que o "show" era legal mas se no interior não houvesse transformação e o sentimento correto, não iria adiantar nada.

E ainda hoje é assim! As pessoas querem a profecia mas não querem ser transformadas a ponto de profetizarem igualmente, abnegação e renúncia pessoal não fazem parte do evangelho (propositalmente minúsculo) de alguns. Na era do "evangelho fast food", Deus funciona como um gênio da lâmpada (meu sonho de infância, rs), assim como as mães de santo com seus "trabalhos" nas esquinas e terreiros, resolvem rapidinho. Tanto é que, se Ele não resolver do jeito que se quer, é só "pular" para outro que resolva! Uma geração inteira mimada que acredita que "tem que" ser atendida a seu modo e a seu tempo.

Jesus diz que é preciso abrir mão de sentimentos humanos pelos divinos e desapegar das coisas. Crescemos ouvindo que precisamos lutar para conquistar "nossas coisas" e, quando conseguimos, chega Alguém e diz que precisamos praticar o desapego?! Rs. É para isso, também, que serve o Evangelho, para nos desfazer e refazer, nos preparando, assim, para uma vida na eternidade com Deus, na presença do Qual só podemos estar em santidade, o que significa separação, diferença de sentimentos, coisas e apegos terrenos.

Quando nos entregamos a Jesus, todos os dias, precisamos rever nossa decisão através do filtro do desapego. Estamos dispostos a, mais um dia, renunciar, abrir mão em favor de Jesus, do Reino de Deus?

Paz!

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