terça-feira, 8 de abril de 2014

Restauração Total

Ontem tive a oportunidade de ministrar um jovem com base no texto nos versos 11 a 32 do capítulo 15 do evangelho de Lucas, a tão conhecida passagem do filho pródigo, filho perdulário, filho esbanjador, dá no mesmo. Uma história contada por Jesus Cristo para mostrar a Seus ouvintes o quão importante é a vida do homem para Deus, o quanto deveríamos dar importância a ela, a nossa e a de outrem. Essa passagem nos mostra o quanto Deus é imutável, o quanto o filho mais novo não dava valor ao que tinha e o quanto o filho mais velho não tinha acesso ao que possuía. Tudo foi questão de posicionamento. Falemos do pai. Vivia regalado, e tudo ia bem. Como ele era o provedor, possuía tudo, sabia que não faltava nada para seus filhos. Pelo menos aquilo que, em sua sabedoria de pai, sabia o que seria mais importante para os filhos. Tinha um filho obediente, sucessor e conseguia vislumbrar seu futuro de prosperidade. Tinha também um filho bonachão, brincalhão, que gostava de aproveitar a vida, mas sempre imaginou que, andando perto dele, em algum momento ele iria se ajustar. Falemos do filho mais novo. Queria curtir a vida, experimentar coisas novas, do fruto da árvore do conhecimento, afinal, não devia ser tão ruim assim. Exigiu sua parte na herança e foi viver. Era dele mesmo. Livre arbítrio. Perdeu tudo. Sem sabedoria, sem cobertura, sem direção, tudo o que tinha perto do pai. Falemos do filho mais velho. Sempre perto do pai, sempre obediente, cumpria com todas as suas obrigações, sabia da herança, sabia que o pai tinha de tudo, não usufruía porque imaginava que a vida seria só aquilo: casa - trabalho - trabalho - casa. Se revoltou quando viu a festa para o irmão arrependido. O pai não mudou. Ao encontrar o filho mais novo foi amoroso, como sempre, o abraçou e comemorou aquela grande restituição. Ao encontrar o mais velho "bicudo" também não se abalou, mas diante daquele conflito mostrou para o filho o que ele possuía e o quanto poderia desfrutar de tudo, afinal, o que era do pai, também era dos filhos. O filho mais novo se posicionou em arrependimento e quebrantamento. Sem sombra de orgulho pediu perdão e foi restituído de tudo que ele abrira mão. O filho mais novo se posicionou em conhecimento. Passou a entender que a vida poderia ser diferente. O conhecimento abre portas. Aquela família foi mais feliz. Restituídos todos. Como é bom ter um Pai amoroso, fiel e imutável.

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